sábado, 5 de novembro de 2011

Um quase soneto



Enquanto o vento lá fora
Varre tudo sem dó.
Eu aqui dentro de casa
Percebo o quanto estou só...

E é uma solidão tão estranha
Daquelas que a gente não sabe explicar
Daquelas que machucam a alma
E que muitas vezes nos faz chorar...

As lágrimas que rolam em meu rosto
Escorregam e tombam no chão
E por lá elas ficam...

Tal e qual ficou meu coração
Partido, despedaçado, sem vida
Graças a um sentimento roto.


Natalia Santana (05/11/2011)