sábado, 5 de novembro de 2011
Um quase soneto
domingo, 30 de outubro de 2011
Você
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
É isso aí
sábado, 25 de junho de 2011
Gotas de felicidade
Tem dias que tudo parece escuro
Que nada parece ter sentido...
Que a solidão entra
E parece já não mais querer sair...
E a tristeza invade
Sem pedir licença...
Nessas horas...
A vontade que tenho é de fugir...
Ir em busca de algo novo
Nem que sejam apenas gotas,
Segundos de felicidade...
Antes eu era bem ambiciosa
Nesse quesito.
Hoje, não.
A vida me fez perceber
Que os momentos pequenos
São sempre marcantes
E bem mais significativos...
Natalia Santana Costa (25 de junho de 2011)
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Sem nome é bem melhor
Cansei de dar nomes as coisas
Nomear não significa compreender...
E pra que nomear se podemos somente sentir a presença das coisa?
Dos sentimentos?
Nomear é somente nomear.
E isso é tudo?
Ah, sei lá...
O bom da vida é vivê-la,
Senti-la...
Sem explicações, sem nomeações...
Acho que sem nome tudo é bem melhor.
Natalia Santana (23 de junho de 2011)
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Acho
Acho que hoje não estou bem
Aliás, já nem sei quando me senti assim:
Bem...
Ultimamente as alegrias são passageiras
E raras.
Acho que o tempo
Está passando muito rápido para mim
(Quando se trata de algo bom...)
Do contrário,
Ele se arrasta
E eu sofro...
Às vezes acho que nada mais vale a pena.
Mas lembro de uma pessoa
(cheia de pessoas assim como eu)
Que certa vez disse:
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena".
Ai, volto a fingir que está tudo bem
Tudo em ordem...
E todo mundo acredita
Acho que ninguém duvida...
Ufa! Que bom!
Daí nem preciso me explicar
Nem me justificar...
Acho que estou aprendendo algo...
(Natalia Santana - 15 de junho de 2011)
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Poetizar
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Eclipse
O que será de mim agora?
Meu coração partido, estilhaçado
Recolhido e remontado outrora...
Volta agora a se partir.
Os cacos de antes viraram pó...
E agora, o que será de mim?
O que será do que sobrou de mim?
Não sei...
Aliás, nem sei o que sobrou
(Se é que sobrou alguma coisa)
Meu remédio agora
É virar a noite e a madrugada
Passar o dia
Juntando o que sobrou, sozinha...
Colando o que restou, sozinha, sozinha...
E a vida vai passando
Vejo da janela
Aquela menina moça mulher cresceu
E o menino também...
O tempo passou
E eu nem vi...
Nem percebi quão grande é a minha solidão
Vejo minhas mãos cansadas
O meu rosto marcado pelo tempo e pela dor...
olho-me no espelho
E só agora
Depois de tanta desilusão eu vejo:
O amor e eu
Somos tal e qual o sol e a lua
Andamos em lados opostos
E quando pensamos que estaremos finalmente juntos
Tudo acaba.
Era um eclipse.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Dual
Estou confusa,
Acho.
Nem sei porque.
Coração e mente em desequilíbrio.
Tudo caindo
Saindo do lugar...
Quem sou eu agora?
Aquela ou a outra?
A menina ou a mulher?
Pagã ou cristã?
Serei eu todas num só corpo?
Ou não serei nada e nem ninguém?
Acho, sinto e vejo
Que nada sou.
Que nada serei.
Nem ouso ser.
Não posso.
Pois já não vivo.
Simplesmente passo.
Sou agua corrente
Poeira que o vento leva, um simples acaso...
Somente passo pela vida, pelas pessoa.
Não deixo raízes
Pois não me deixam.
Natalia Santana
sábado, 1 de janeiro de 2011
Noite e Dia
La na extrema do horizonte vejo o sol nascer...
Com os olhos fitos no céu
Acompanho sua passagem
Até se extinguir, morrer.
Num ponto em que meus olhos incertos
Não podem alcançar...
E depois que a luz se vai,
O céu se cobre de negro
E a tristeza envolve o mundo...
As vezes, a lua aparece
Como um consolo
Junto as estrelas...
Outras vezes não.
Mas a noite, assim como o dia, também se esvai...
E no dia seguinte começa e termina
Tudo outra vez...
Assim como a vida,
Muitas vezes acompanhamos o nascer e o entardecer de alguém...
Outras vezes já o encontramos de passagem
Para mais a frente vermos partir...
E sentimos a dor...
Mas nada como um dia após o outro
Para percebermos que:
“The show must go on”
Que a vida segue
Que o dia vai e a noite vem
Para depois também partir...
E continuar o velho ciclo:
De quem nasce morre
De quem morre nasce
Ou renasce em algum lugar...
Natalia Santana