terça-feira, 7 de setembro de 2010

O silêncio das horas passam
Arrastam as lembranças... e nesse turbilhão
Machucam meu coração
Esmagam minh'alma
E transforma tudo em saudade
Saudade de um tempo que passou
E que hoje sei
Que não voltará...
Mesmo que eu insista, clame aos céus....
E tudo prossegue mudo, surdo, sepulcral...
E o silêncio, inquebrantável das horas, segue
A mesma melodia de outrora
E o corcel negro da noite, alado
Traz de volta tudo que eu quisera esquecer
No embalo, na batida de suas negras asas
Afugentando minha'alma
Aprisionando o meu coração
Nas memórias dum passado que outrora
Fazia-me mais viva
Memórias que coloriam nosso peito
E enchiam nosso peito de vida, de emoção, de amor...
E enfim, me pergunto:
"Cadê você? Aonde estou?"
E novamente vem
O corcel negro da noite
E o medo sufoca-me
Fico muda
Igualmente negra
Sem vida...
Vivo: morta-viva-morta...
(Natalia Santana, 05 de Setembro de 2010)

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