terça-feira, 29 de junho de 2010

Quem me dera, menina...

(Dedico esse poema a alguém, em algum lugar)

Quem me dera menina
Poder um dia eu ser teu
Poder um dia você ser minha
Pra que juntos fossemos um só...
Ao olhar para ti
(Todo dia, sentada nos degraus da velha escola,
Com o olhar perdido aonde eu não posso alcançar...)
Sinto uma vontade enorme de querer ser teu, só teu.
Ah, menina! Minha menina!
És minha, porém nem sabes (ainda)...
É... ainda.
Ai, quem me dera menina...
Que teu coração de menina
Que teus olhos de menina
Que teus desejos, sonhos de menina
Vissem os meus...
Sentissem os meus...
Quisessem só pra você.
Como eu queria que tu, só tu,
Me roubasse para si...
E assim, minha menina,
Seriamos só nós, só nois dois...
Vivendo tudo...
Fazendo tudo...
Tudo...
Tud...
Tu...
T...
...

Natalia San'Cost
(29/06/2010)

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