sábado, 11 de setembro de 2010

Sóbria




O sol se foi
A noite cai sombria
E a escuridão toma conta de tudo...
Já não há mais alegria.
Pessoas nos bares, nas ruas
Bebem, dançam...
Sorrindo tentam mascarar suas dores, seus medos
E estou sóbria em meio a tudo isso.
Vejo tudo claramente
E isso dói.
Vejo e sinto o que não queria ver e nem sentir.
Vejo tudo, mas ninguém me vê.
Mais um gole de veneno
não surte nenhum efeito.
Estou imune a dor, a morte física...
Mas minha alma padece, pena
Sofre em silêncio...
Mas estou sóbria...
E mais uma vez...
Pago pelos meus e pelos teus pecados
Carrego comigo toda a dor do mundo
Só queria um abraço pra aliviar meu cansaço
E apenas um beijo para esquecer de tudo!

Natalia Santana (04 de Setembro de 2010)

2 comentários:

  1. Olá Natalia, é minha primeira vez por aqui. Estou encanta com tamanha sensibilidade d'alma. Tudo emociona: a imagem, a música, o poema e o sentimento que vc colocou com maestria nas palavras.
    Bjs doces,
    Virgínia Lupinni.

    Me permite copiar este poema e guardá-lo prá mim?
    Grata.

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  2. Olá, Virgínia!
    Muito obrigada pelo comentário, e fico feliz por ter gostado.
    Fique a vontade para visitar o Ensaios Poéticos sempre que quiser.
    Ah, pode copiar sim!

    Bjus

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